CRISTÃO ANABATISTAS

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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

SANTA CEIA DO SENHOR


(A forma deixada por Cristo)


    Devido a ensinamentos errôneos provenientes de religiosos que não entenderam e nem interpretaram corretamente o mandamento de Nosso Senhor Jesus Cristo, a Santa Ceia não tem sido praticada como deveria ser. Alguns cristãos ficam de fora, enquanto outros se orgulham em participar desse maravilhoso ato!
    Seria isso que Jesus queria? Estaríamos vivendo a Ceia do Senhor de modo correto? Quem pode participar e quem tem que ficar de fora? Qual a verdadeira forma de se participar da Santa Ceia?
 
    Estas e outras questões serão estudadas para que o cristão possa viver e realizar plenamente este mandamento deixado por Nosso Senhor.
   
   
    A Santa Ceia foi instituída por Nosso Senhor Jesus Cristo afim de ser relembrado o seu sacrifício vicário por nós, para remissão dos pecados que nos afastavam de Yawhew.
    Como o cristianismo veio para substituir a antiga aliança, todos os preceitos religiosos das festividades e da lei foram substituídos pelos do cristianismo. Neste contexto vemos os antigos preceitos religiosos substituídos pelos novos preceitos, tais como:

·        Batismo;
·        Sacrifícios de sangue;
·        Sacerdócio;
·        Ceia , etc
    
     Jesus não teve por coincidência reunir-se com seus discípulos na noite em que se relembrava a Pessache (Páscoa Judaica), mas sim, para a perfeita substituição dos eventos. Assim aconteceu com os demais atos religiosos.
    A Santa Ceia cristã é primeiramente uma ordenança com preceito memorial. Portanto, não pode ser negligenciada por nenhum cristão, pois se trata de uma ordenança de Nosso Senhor (LC 22: 19 -...; fazei isto em memória de mim.).
    Toda ordenança de Jesus tem que, necessariamente, ser seguida, mesmo aquelas que nos parecem ruins, pois, Nosso Senhor deixou ordens para se fazer e ordens para não se fazer determinadas coisas.
    A ceia, portanto tem um caráter de “ordenança e preceito memorial”.


COMO DEVE SER MINISTRADA A SANTA CEIA DO SENHOR

     Participar da Santa Ceia é um dever de todo cristão. Como não há na Bíblia nenhuma ordenança quanto a quantidade de ministrações de Santa Ceia, fica a critério de cada Igreja a sua aplicação.
     Somente os cristãos batizados devem participar da Santa Ceia, pois os não batizados, ainda precisarão passar pelo batismo para serem aceitos por Yawhew como seus filhos. Do mesmo modo que a Bíblia nos ensina que não devemos ficar muito tempo pregando para uma pessoa que não aceita o Senhorio de Jesus (e fica zombando) e que não devemos jogar as coisas santas aos cães (Mt 7:6), assim devemos proceder com todos que não se sujeitaram ao primeiro mandamento do Senhor: O Batismo.

      A Ceia é para aqueles que já aceitaram o sacrifício de Nosso Salvador, já o Batismo é para aqueles que precisam reconhecer este sacrifício por eles.

     Não se trata de exclusão, mas sim de amor ao Evangelho e a pessoa, pois para nós, o Batismo Cristão tem o caráter Simbólico-Regenerativo . Temos certeza que nenhum de nós veremos no Céu alguém que se disse cristão e que não se sujeitou ao Batismo.
     Veremos sim, os que se batizaram, e os que aceitaram a Palavra do Evangelho, mas não puderam ser batizados por algum motivo que lhes impediu de serem batizados( ex: o ladrão na cruz).


O PECADOR E A SANTA CEIA

    Uma das maiores confusões que os reformadores, bem como o Catolicismo, realizaram, foi na questão da supressão, dos que se encontram em pecado, na cerimônia de Santa Ceia.
   O Apóstolo João nos diz que: I Jo 1:  8 Se dissermos que não temos pecado nenhum, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. Por causa do discurso religioso, muitos se enganam a si próprios. O próprio apóstolo Paulo se considerava um pecador, pois, tinha a visão correta da situação humana diante do pecado ITm 1: 15  Fiel é esta palavra e digna de toda a aceitação; que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais sou eu o principal;


     Um fato constrangedor é sabermos que durante a  Celebração de Santa Ceia, alguns irmãos ficam notando quem não participa deste ato, para saber quantos estão em pecados (isso ocorre na maioria das igrejas).

    Jesus não veio para constranger ninguém, mas veio para os doentes e não para os sãos.
   A Santa Ceia é um momento em que Nosso Salvador mais se alegra, pois vê em seus filhos imperfeitos, a necessidade de receberem seu sacrifício, para dar-nos livre acesso ao Pai.    

   O que estes religiosos não entendem é que Yawhew condenou na carne o pecado e enquanto estivermos aqui na Terra, seremos sempre pecadores que necessitam, diariamente, da graça de Nosso Senhor Jesus Cristo.
   Não significa que devamos nos conformar ou  nos escorar em nossos pecados pois somos carnais, mas, devemos entender que somos transformados de glória em glória ou seja, de perdão em perdão ou ainda, de experiência cristã em experiência cristã! O pecado tem que sair de forma natural de nossas vidas, mesmo que essa naturalidade venha de experiências frustrantes ou dolorosas. O Pai corrige ao que ama (Hb 12: 5 a 8  ... Filho meu, não desprezes a correção do Senhor, nem te desanimes quando por ele és repreendido; pois o Senhor corrige ao que ama, e açoita a todo o que recebe por filho.É para disciplina que sofreis; Deus vos trata como a filhos; pois qual é o filho a quem o pai não corrija? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos se têm tornado participantes, sois então bastardos, e não filhos.). Muitos se libertam do pecado de uma maneira e outros de outra, mas toda libertação vem através da Graça de Yawhew.

   Muitos podem afirmar: Mas a Bíblia diz que se tivermos alguma coisa contra um irmão temos que primeiro nos reconciliar com ele e depois participarmos da Ceia !

   Primeiramente, temos sim que nos reconciliarmos e perdoarmos nossos afensores. Mas isso não significa que devamos ficar fora da Ceia, pois a Bíblia refere-se a esta supressão a outra circunstancia: Mt 5: 23,24 - Portanto, se estiveres apresentando a tua oferta no altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai conciliar-te primeiro com teu irmão, e depois vem apresentar a tua oferta. O texto é claro! Trata-se de supressão a oferta e não da Ceia! Na Santa Ceia nós não ofertamos a Yawhew, mas relembramos e recebemos sua oferta de salvação!



O TEXTO DE “I CORINTIOS 11 ; 17 a 34”.

    Outra grande confusão dos religiosos foi na interpretação do texto de I Co 11: 17 a 34.  Pela análise do contexto histórico fica claro que Paulo escreveu aos coríntios, pois havia muita desorganização na cerimônia de Santa Ceia deles. Paulo manifesta sua desaprovação, pois os cristãos de Corinto iam para a Santa Ceia apenas para comer e beber em excesso, a ponto de chegarem a embriagues. Além de comerem a parte que lhes era reservada, comiam a dos outros que ainda não haviam chegado, ficando esses, com fome.

    Então Paulo lhes diz: Não tendes porventura casas para comerem e beberem(I Co 11: 22)?”  Paulo continua explicando como ele recebeu o mandamento da Santa Ceia e como devem os cristãos celebrarem a mesma. Ele depois, adverte para que cada um coma com reverencia (respeito) e não com glutonaria. Pois se não discernirmos o corpo e o sangue, ou seja , se não entendermos o significado da Ceia, comemos para o nosso próprio juízo (I Co 11:28,29). Note que o juízo não é por um pecado qualquer, mas sim, pelo pecado do não discernimento da Santa Ceia!
    Paulo então organiza a Ceia entre os coríntios, ordenando-lhes que esperassem uns pelos outros ou seja, que aguardem a chegada de todos para que ninguém ficasse de fora da Ceia.
   
     JESUS CRISTO, nos convida para celebrarmos seu sacrifício por nós, pois desse modo, temos livre acesso ao PAI CELESTIAL, ao qual podemos lhe chamar de PAI QUERIDO(ABA PAI)!






VOLTEMOS, POIS,AO EVANGELHO!!!

















terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

O BATISMO BÍBLICO


Tanque Batismal na área do Templo



O que é um batismo?
Quais os povos que batizavam?
Como foram batizados os Judeus no A.T?
Como são batizados os cristãos no N.T?
Quantos batismos existem?
O que significa o batismo de Jesus?
Porque há divergências entre os cristãos com relação ao batismo?
Qual a forma correta de ministrar o batismo?
Quem pode batizar e ser batizado?


O que é um batismo?

    Trata-se de um ritual de iniciação a um determinado grupo, e existe em muitas culturas (sejam elas religiosas ou organizações seculares).
     O termo grego para batismo é baptõ e significa imersão, submersão e emersão.
No Dicionário Vine há um termo grego para Batismo e outro para aspersão:

·  Batismo: baptizõ – Imersão; submersão e emersão (derivada de baptõ, ”imergir”); lavar.
·  Aspergirzãraq – Lançar, chuviscar, espalhar, atirar para o ar.
·  Aspergirrhantizõ – Borrifar, aspergir, regar.

NOTA:   Alguns aspersionistas citam o texto de Mc7:4 para darem suporte a suas práticas, pois, nesse texto alguns tradutores antigos substituíram a palavra   bapto por rhantizõ.Como o termo rhantizõ aparece somente em algumas traduções e não em todas, o texto referido terá que ser descartado por haver divergências quanto a correta tradução do termo e quanto a forma de administra-lo.



Fontes históricas mostram que os primitivos cristãos batizavam por imersão.Sobre este assunto ; 
·         A New Catholic Encyclopedia (Nova Enciclopédia Católica; 1967, Vol. II, p. 56) declara: “É evidente que o Batismo na primitiva Igreja era por imersão.
·         Larousse  du XXSiecle (Larousse do Século 20)Paris, 1928, diz: “Os primeiros cristãos recebiam o batismo por imersão em toda parte em que se encontrava água.

A água do batismo.

   Jesus explicou a Nicodemos: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus (Jo 3:5).No texto de Jo 3: 5 Jesus se refere ao batismo nas águas como um renascimento, fazendo uma comparação com o nascimento humano através do ventre da mulher.O outro significado da água no batismo cristão encontra-se no  sepultamento e ressurreição de Cristo ou seja, a morte do velho homem e o nascimento do novo homem.Como é impossível sepultar alguém na terra e depois fazê-la ressurgir, utiliza-se então água (. Rm 6: 3, 5)
  
 Mas Jesus alertou que não adiantava somente ser batizado nas águas, mas sim, nas águas e no espírito. Não é o batismo nas águas que tem o único poder de salvar alguém, mas um conjunto de fatores: Ouvir, crer, ser batizado e seguir os mandamentos.


Batismo como lavar

     O termo bapto também é traduzido por “lavar”, mas isso não desqualifica a imersão, pois, lavar não de uma forma superficial, mas sim, uma lavagem completa. Mt 15:2Por que transgridem os teus discípulos a tradição dos anciãos? Pois não lavam as mãos quando comem pão”. Pois os fariseus, e todos os judeus, guardando a tradição dos anciãos, não comem sem lavar as mãos cuidadosamente MC 7: 3;
 Mt 7: 4 ... e quando voltam do mercado, se não se purificarem, não comem. E muitas outras coisas há que receberam para observar, como a lavagem de copos, de jarros e de vasos de bronze.
    Mesmo sendo este texto uma repreensão quanto a preceitos humanos, ele traz uma importante informação quanto ao que significa lavar para os Israelitas. A Bíblia diz, lavar minuciosamente, isto é, toda a mão (Mc 7:3). Logo, o termo “lavar” significa, imergir a mão na água corrente ou colocá-la dentro da pia.

O Batismo em outras culturas

    Várias culturas realizavam e realizam sua cerimônia de iniciação com o batismo. Isto porque, o ser humano traz dentro de si um sentimento de religiosidade que o leva a ter uma afinidade com preceitos cerimoniais e espirituais (conhecido pela teologia como sendo o Argumento Moral da existência de Yahweh). Mesmo estando incomunicável, o homem realiza práticas religiosas muito parecidas, em sua essência, com outros povos.
     Esta empatia com questões religiosas é denominada por alguns teólogos como sendo Fator Melquisedeque, em homenagem ao Sacerdote que abençoou Abraão quando este regressou da matança dos reis (Hb 7: 1...). Melquisedeque se apresentou como sendo Sacerdote antes da lei acerca do sacerdócio. Já a ciência refere-se a esta empatia como sendo o Gene de Deus.
     Mas um detalhe sobre esses preceitos religiosos refere-se ao fato de que, somente dentro do propósito de salvação estabelecido por Yahweh é que o ser humano poderá usufruir ao máximo de todas as bênçãos de tal religiosidade, caso contrário, haverá sempre aberrações religiosas, humanas e morais.
Ex: Para os cristãos, no Céu há somente um mediador (Jesus) e na Terra há vários intercessores (irmãos). Já para o catolicismo romano, no Céu há vários mediadores (Jesus e os santos intercessores) e na Terra há um só (o Papa). Os católicos possuem uma empatia por tais preceitos religiosos, porém, de forma distorcida como vimos neste exemplo. Isto mostra que somente em Cristo é que poderemos vivenciar esses preceitos e sermos abençoados verdadeiramente.


O Batismo no Antigo Testamento

     Não havia uma lei específica quanto ao batismo judaico. Havia a cerimônia de circuncisão precedida de um banho ritual de iniciação. Entre os judeus haviam purificações do povo mediante a aspersão de sangue misturado com cinzas de holocausto de animais (Nm 19: 16...20). Esta purificação não possue sua representação simbólica ligada ao batismo de iniciação cristã, mas sim, à aspersão do sangue de Cristo que foi derramada aos homens e mulheres que crêem em seu nome. O sacrifício de Jesus na cruz substituiu os holocaustos e as aspersões de sangue sobre os homens.

    Havia também, várias abluções, ou seja, “vários banhos rituais” que os escribas, sacerdotes e o povo realizavam a fim de purificarem-se diante do Senhor.
    O Sacerdote antes de entrar no Templo, para a expiação mediante o sacrifício de animais, banhava-se o corpo todo (por que a lei assim o ordenara).
Lv 16:24 ...   E banhará o seu corpo em água num lugar santo (mikvah), e vestirá as suas próprias vestes; então sairá e oferecerá o seu holocausto, e o holocausto do povo, e fará expiação por si e pelo povo.
Lv 17:16  Mas se não as lavar, nem banhar o seu corpo, levará sobre si a sua iniquidade.     




O Batismo no Novo Testamento

    A confusão que os aspercionistas fazem sobre ser a "aspersão" a forma batismal correta, encontra-se no fato deles não identificarem corretamente os preceitos e analogias entre a Lei e o Cristianismo.
    Todo o preceito da aspersão possui como analogia o derramamento do Sangue de Jesus para remissão dos pecados.
   Já os banhos rituais (batismos), foram substituídos por um único banho ou batismo, e possuía como analogia, a purificação do corpo(limpeza espiritual). Jo 15: 3 - Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado. Jesus nesta passagem refere-se a limpeza pela Palavra, não sendo mais necessário os rituais de purificações(banhos batismais).
     Uma vez convertido, o cristão não precisaria mais realizar os vários banhos rituais a que a lei e a tradição lhes impunham como obrigatória. Esta pratica de banhos rituais ainda é visto nos dias de hoje no judaísmo. A própria Palavra de Yahweh lhes purifica de todo o pecado. O cristão recebe o batismo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo uma única vez. Ef 4:5 um só Senhor, uma só fé, um só batismo.

 I Pe 3: 21 O que corresponde a isso salva-vos também agora, a saber, o batismo, (não a eliminação da sujeira da carne, mas a solicitação de uma boa consciência, feita a Deus,) pela ressurreição de Jesus Cristo. Neste texto de I Pe notamos que Pedro da ao batismo uma conotação de salvação, desde que ele seja entendido de maneira correta, a saber, o batismo como uma mudança de pensamento e de vida. Pedro afirma que o batismo não é para a eliminação da sujeira da carne, mas de uma solicitação de uma boa consciência, feita a Deus. Os vários banhos purificatórios que os israelitas realizavam para purificação da carne, que lhes limpava a consciência do pecado, agora é substituído por um único batismo. O ritual purificatório das imersões(batismos) realizados pelos judeus nos mikvas (piscinas ou rios), para purificação da carne,  agora ganha um novo significado, o da conversão e mudança de vida.
     
Obs: Somente aqueles que não possuem condições de se submeterem ao batismo de cristo(doentes, presos que não serão libertos, etc) serão aceitos por Yahweh. 

 NOTA : A maior autoridade no que se refere a ministração correta do batismo, a saber, JESUS CRISTO, esclareceu a todos (Mc 16:16) que para ser batizado, a pessoa tem que:

1 - Ouvir a Palavra de Deus;
2 - Crer em seus pregadores;
3 - Submeter-se de livre e espontânea vontade ao batismo;
4 - Seguir a doutrina cristã.


     Qualquer outra interpretação estará em desacordo com o mandamento de Nosso Salvador, sendo portanto, considerado uma heresia com preceitos humanos.

"Quem tiver olhos veja e quem tiver ouvidos ouça o que o Espírito diz as Igrejas".


O Batismo de Jesus e Nm 8: 6... 15

    Teria o batismo de Jesus relação com o ritual de aspersão sobre os levitas para consagração do sacerdócio?


     Em um debate que tive com um teólogo sobre esse assunto, o teólogo afirmava que Jesus se submeteu ao batismo de João Batista para cumprir a lei acerca do sacerdócio e, portanto, ser reconhecido pelos seus. Afirmava ele (o teólogo) que este ato era para cumprirem-se todas as demandas da lei.
     Em primeira instância a posição do teólogo parece estar correta. Jesus sem pecados vai ao encontro de João Batista e se submete ao batismo. Os seus (israelitas) vendo sua consagração sacerdotal, o reconhecem como sacerdote. Jesus também é tido como sendo o nosso Sumo-Sacerdote.

     Mas, isso não é o que a análise bíblica afirma. Vamos aos fatos:

·  Jesus pertencia à tribo de Judá, por isso Ele é chamado de “O Leão da Tribo de Judá”. (Hb 7: 14 - visto ser manifesto que nosso Senhor procedeu de Judá, tribo da qual Moisés nada falou acerca de sacerdotes.).A lei acerca do sacerdócio (humano) era somente para a tribo de Levi e nenhuma outra tribo poderia almejar o sacerdócio; (Nm 8: 6 – Toma os levitas do meio dos filhos de Israel e purifica-os {para o sacerdócio})
·  Jesus é um Sumo-Sacerdote que não teve início e nem fim (Hb 7: 17 - Porque dele assim se testifica: Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque.);
·  A Bíblia diz que Jesus é o cordeiro sacrificado desde a fundação do mundo ou seja, todos os atributos que Jesus possuía,  já estavam devidamente designados desde o início do mundo (Ap 13:8 - E adorá-la-ão todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.).
·  O batismo de Jesus não seguiu os preceitos exigidos pela lei quanto à consagração sacerdotal, pois, a lei exigia que a consagração sacerdotal teria que ser realizada no Templo; pela aspersão de água misturada com cinzas de holocausto; o sacerdote teria que raspar seu o corpo por completo (Nm 8: 5...15), e nada disso aconteceu!
·  Como o batismo de Jesus não seguiu nenhum desses pré-requisitos, entende-se, por conseguinte que, o batismo de Jesus não era para a ordenação sacerdotal pela lei moisaca.
·  Hb 8: 4 dizOra, se ele estivesse na terra, nem seria sacerdote...! Nessa passagem, Paulo explica que Jesus não foi ordenado sacerdote segundo a lei de Moisés, pois Ele, Jesus, veio para findar a lei e introduzir a graça.
·  O testemunho de João Batista para que Jesus fosse conhecido foi: “Eis o Cordeiro de Yahweh que tira o pecado do mundo”(Jo 1:29).






O Sacerdócio de Jesus

    Nosso Senhor possui o sacerdócio segundo a ordem de Melquisedeque(Hb 6: 20). Trata-se de um sacerdócio perpétuo e eterno que não procede da lei moisaca dada por Yhaweh aos homens. A lei nunca aperfeiçoou coisa alguma, nem seus sacerdotes podiam perdoar pecados.
     
·   Hb 7:11 e 12 De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio levítico (pois sob este o povo recebeu a lei), que necessidade havia ainda de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque, e que não fosse contado segundo a ordem de Arão?
Pois, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei.
                           
·  O corpo e o sangue que foram sacrificados na crucificação de Cristo possuem como simbolismo a Ceia do Senhor, logo, na Santa Ceia do Senhor relembramos do sacrifício vicário de Jesus pelo mundo. O paralelismo entre as aspersões de animais sacrificados com o ato sacrifical de Jesus na cruz é relembrado na Santa Ceia do Senhor. O sangue de Jesus é aspergido nos homens para perdão de seus pecados, ao mesmo tempo que no Tabernáculo celestial, Jesus entrou uma só vez para oferecer seu corpo e seu sangue em prol dos homens, anulando assim o poder do pecado.
·  Rm 9: 11 Mas Cristo, tendo vindo como sumo sacerdote dos bens já realizados, por meio do maior e mais perfeito tabernáculo (não feito por mãos, isto é, não desta criação),
               12 e não pelo sangue de bodes e novilhos, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez por todas no santo lugar, havendo obtido uma eterna redenção.

( Este texto continua! Venha conhecer os Anabatistas Históricos!)